O ex-guitarrista do MEGADETH, Chris Broderick, falou com a Guitar World sobre sua decisão de deixar a banda no último outono americano, explicando que estava “constantemente ponderando sobre os lados positivos e negativos”, durante sua permanência no grupo de Mustaine.
Quando foi perguntando se havia um código de vestimenta no MEGADETH, Broderick contou ao Guitar World: “Definitivamente tínhamos regras para as vestimentas que ele queria para manter o o visual do MEGADETH. Para mim, eu vi bem cedo que Dave [Mustaine] era o dono da companhia e que e ele era o único com direito de dizer como a companhia seria apresentada e como ela deveria se aparecer. A única vez que tivemos problemas por isso, foi quando eu não sabia uma coisa específica sobre como ele queria que fosse minha aparência e então eu descobri isso enquanto íamos em frente. Eu vi isso bem cedo como algo requerido no trabalho e eu senti que valia a pena fazer tais mudanças.”
Sobre se algum dia considerou deixar a banda no passado, Broderick disse: “Eu estava constantemente ponderando sobre os lados positivos e negativos. É como um advogado que está trabalhando para uma firma e finalmente que sair da empresa para começar sua própria, ou um chef que quer abrir seu próprio restaurante. Você tem que lidar com os maneirismos corporativos do local onde você está trabalhando. E uma vez que você sente que você estará mais feliz sozinho, é quando você finalmente corta o cordão umbilical. Eu pensava sobre o que queria fazer há muito tempo, mas até o momento onde quis sair, eu sentia que os positivos pesavam mais que os negativos.”
Quando perguntado o que fez essa balança pesar, Broderick respondeu: “Não foi até o final de 2014. Eu estava lidando com minha falta de criatividade musical na banda. Dave estava se preparando para fazer outro CD e meu coração não estava naquilo, porque eu sabia que não teria nenhuma decisão artística na definição deste álbum e da música. Ele estava ligando e dizendo: ‘Ei, eu gostaria que vocês viessem aqui’. A última coisa que eu queria era ir trabalhar parcialmente em um CD e eu disse: ‘Ei, isso não é para mim’. Foi a hora de ir em frente.”
