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Metallica: a regressão técnica de Lars Ulrich

07 Abr 2015
Son Gokou
Off
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Em 1991 duas bandas dominavam o mundo: Metallica e Guns nÂŽRoses. O grupo de James Hetfield lançara o pesado e lindo “Metallica” (carinhosamente cunhado pelos fĂŁs do Black Album e aqui no Brasil tambĂ©m apelidado de “pretinho”), uma porrada de sonoridade levada Ă  perfeição, com melodias atĂ© hoje exaltadas por qualquer fĂŁ de rock. O disco que trazia hits (isso mesmo que vocĂȘ leu) como “Enter Sandman” e “The Unforgiven” parecia ser o ĂȘxtase criativo de uma banda que começara sua trajetĂłria executando um thrash metal trabalhado, diversificado e com bastante crĂ­tica social. Um disco por assim dizer OBRIGATÓRIO na coleção do headbanger ou de um fĂŁ de mĂșsica de qualidade.

A banda de Axl Rose vinha de dois discos clĂĄssicos presentes em qualquer lista de ‘mais mais’ que se pode eleger: Appetite for Destruction (1987) e a compilação GNR Lies que tinha quatro mĂșsicas inĂ©ditas, dentre elas “Patience”, hit que iria estourar nas rĂĄdios e foi atĂ© parte de trilha de novela global. Use Your Illusion, o disco duplo lançado em separado, tornaria o que era GRANDE em MEGA; o grupo excursionaria pelo mundo. AlĂ©m de grandes cançÔes, o jeito rock and roll de ser de Axl, chamaria a atenção da imprensa, que iria idolatrar e fomentar a fama de encrenqueiro do mĂșsico.

O alcance que o GNR obteve naquele momento talvez tenha sido uma das maiores de todos os tempos, mas o Metallica, mais do que fama e consolidação, conquistou o coração de muita gente que ficou impressionada como uma banda com som sujo, de discos como “Master of Puppets” e “Kill em All”, poderia compor pĂ©rolas melodiosas como “Wherever I May Roam” (uma das melhores mĂșsicas compostas no heavy metal) e “Sad But True”.

A revista Bizz de 1991 que estampava o quarteto americano, dizia com detalhes do trabalho de produção do “Black Album”. Em vĂĄrias linhas se lia as palavras “perfeccionismo tĂ©cnico”, “cançÔes” e “repetição”. Nesta mesma edição, o repĂłrter enviado faz um revelação que colocaria de cabeça pra baixo qualquer mĂșsico ‘do it yourself’ de hoje em dia: o som de bateria sĂł teria chegado ao nĂ­vel desejado de seu mĂșsico, Lars Ulrich, apĂłs 8 meses de escolhas de timbragens, mexidas e re-gravaçÔes. O disco que fora gravado entre Outubro de 90 e Junho de 1991 iniciava com o petardo “Enter Sandman” e que trazia um clip soturno como o som e ambicioso como o disco.

AlĂ©m da envolvente parede de guitarras casadas entre Hetfield e Hammet (Ă© inconclusivo falar sobre o som do baixo de Newsted nos discos da banda, sem um bom fone de ouvido e bons graves
), o que chamava atenção era a bateria quebrada, pesada e ‘gorda’ de Lars Ulrich. Uma verdadeira massa sonora, forte, levando o bumbo ao coração de quem gosta de MUITO peso. Para o ouvinte de Metallica, a tĂ©cnica de Ulrich nĂŁo era novidade (quem nĂŁo se arrepia com o desempenho do mĂșsico em One e Battery?), mas a forma como o kit utilizado na gravação soava, era surpreendente. Algo muito semelhante ao conseguido por Eric Carr em sua estreia pra valer (sabemos que a raposa faria sua primeira gravação com o Kiss em Music From The Elder) em Creatures of the Night (1982). Ulrich alĂ©m de ter encontrado um som que cobria a atmosfera sombria do pretinho, conseguiu sublinhar as frases, riffs e o clima de todo o disco. Um desempenho memorĂĄvel. Talvez atĂ© hoje uma influĂȘncia e uma boa lembrança para tantos e tantos bateristas profissionais que começaram a se aventurar no estudo do instrumento por aquelas Ă©pocas.


 E quando todo mundo imaginava que a banda lançaria um disco melhor do que outro, afinal a sequĂȘncia que levaria ao pretinho Ă© uma espĂ©cie de gradação Ă  perfeição, o Metallica lança em 1996 o controvertido “Load”, disco que traria a banda despida das caracterĂ­sticas mais sujas e menos polidas do inĂ­cio de carreira, para fazer um som mais cru, direto, objetivo.

Obviamente que os fĂŁs do mundo inteiro torceram o nariz para o disco. “Load” passava longe das pretensĂ”es tĂ©cnicas e os arranjos trabalhados do disco anterior e trazia o Metallica menos metal. Se ouvido como um disco de rock e tĂŁo somente um disco de rock, “Load” nĂŁo Ă© tĂŁo ruim quanto dizem e pode figurar fĂĄcil na lista de boas produçÔes daquele ano. Acontece que depois da bolacha, em 1997, a banda lança “Reload”, que na verdade era a sobra do “Load” (a ideia inicial da banda era lançar o “Load” duplo, mas depois foram convencidos a lançarem a continuação do disco no ano seguinte) e obviamente tinha a mesma vibe: rock cru e menos ‘presepada’ (no bom sentido da palavra).

Depois de um Ăłtimo casamento com mĂșsicos da escola erudita, com arranjos caprichados do maestro Michael Kamen, nasceu o S&M, projeto que se nĂŁo era inĂ©dito, trazia a banda americana unindo o peso dos cellos com os das guitarras, com performances impecĂĄveis, como na inĂ©dita “No Leaf Clover”. Mesmo retomando um certo respeito (que talvez nĂŁo tenha sido abalado entre os fĂŁs mais ortodoxos), a banda passava por problemas internos, especificamente entre seus integrantes Hetfield e Ulrich, considerados os polos opostos de um centro nervoso talentoso, vigoroso e repleto de atmosferas, ora amplamente positivas e em alguns momentos egocĂȘntricas. O documentĂĄrio (recomendadĂ­ssimo) “Some Kind of Monster” mostra alĂ©m da produção e concepção do disco mais controverso do Metallica, “St. Anger” (2003), uma das histĂłrias mais fascinantes sobre personagens do mundo real do heavy metal. O mais cĂ©tico irĂĄ dizer que na verdade o que existe ali Ă© ‘puro marketing’. Digo ao mais cĂ©tico dos cĂ©ticos: marketing negativo nĂŁo colabora com NADA. Principalmente quando vocĂȘ expĂ”e suas maiores mazelas sem a maior cerimĂŽnia, sem temor de ser julgado por atitudes que, vistas fora de um contexto, podem ser ambiguas.

Nesta história, até aqui resumida, de tantos ingredientes que causam fascínio em quem se amarra em lendas do rock, um fator corria de forma periférica, sem gerar debates ou maiores discussÔes: a regressão técnica de Lars Ulrich. Se diga que o baterista estå acompanhado do melhor baixista (tecnicamente falando) que passou pela formação do Metallica. Trujillo é um monstro e é uma pena que seu trabalho apareça pouco nos discos, engolido pela parede de guitarras e suas distorçÔes.

O mĂșsico, conhecido por sua personalidade irritante e egocĂȘntrica, sempre foi referĂȘncia no mundo do metal. Respeitado atĂ© por bateras melhores do que ele, caso por exemplo do ex-baterista do Dream Theater, Mike Portnoy, que sempre se referiu ao dinarmaquĂȘs, como um dos bateristas mais pesados que conhecera. Se em “Kill em All”, “Ride The Lightning”, “Master of Puppets e “
 And Justice for All” estĂĄvamos escutando um mĂșsico, nĂŁo apenas preso Ă  agressividade do estilo, e no “pretinho”, Ulrich foi aos limites da perfeição, desde Load, esse mesmo mĂșsico optou por conduçÔes simples, kits menores e diluição do peso sempre empreendido no som da banda.

O curioso Ă© que, desde entĂŁo, mesmo com belĂ­ssimas cançÔes no repertĂłrio, a banda nĂŁo optou mais por arranjos tĂŁo imensamente sofisticados como nos discos citados no parĂĄgrafo anterior. Mesmo no Ăłtimo “Death Magnetic” (2008), Ulrich mantem o som cru e nĂŁo tĂŁo imponente.

Essa constatação poderia partir apenas da decisĂŁo do mĂșsico em tocar de forma mais simples e nem tanto avassaladora, ao menos em estĂșdio. No entanto, quem assistiu a banda ao vivo recentemente, percebeu que o mĂșsico nĂŁo tem a mesma pegada dos anos anteriores e talvez (eu disse talvez) esteja reduzindo o potencial da banda para cançÔes que mantivessem o ingrediente thrash metal. De tĂŁo massacrado que foi, “St. Anger” traz um dos piores desempenhos do mĂșsico, em arranjos de bateria de gosto imprĂłprio. Tais escolhas nunca foram devidamente explicadas. O “som de lata”, como ficou mundialmente conhecido, trouxe uma decepção enorme para os fĂŁs. Outros bateristas profissionais economizaram em comentĂĄrios e o quarteto raramente inclui cançÔes suas em turnĂȘs recentes, o que Ă© uma prova clara que a prĂłpria banda nĂŁo avaliza tais cançÔes (ao menos agora) e que o pĂșblico nĂŁo Ă© muito cativado pela fase ‘nĂŁo-sei-o-quĂȘ’ do Metallica.

Poucas vezes se viu na histĂłria da mĂșsica, por parte de um mĂșsico profissional tĂŁo famoso e renomado, uma regressĂŁo tĂ©cnica audĂ­vel e visĂ­vel. VocĂȘ pode atĂ© achar um exagero e eu sei que os fĂŁs do mĂșsico, justamente pela paixĂŁo, se negarĂŁo a enxergar qualquer tipo de declĂ­nio, no entanto, a constatação mais crua a respeito de tal queda se averigua na audição dos discos; desde mudanças de timbres, equalização mais fechada e compacta, atĂ© agudos insuportĂĄveis, no caso das opçÔes do St. Anger, atĂ© uma bateria mais reta e sem quebradas, tornando-o um mĂșsico quadrado e comum, muito longe daquele que um dia foi influĂȘncia para centenas de mĂșsicos ao redor do mundo.

[to_like]Acomodação? Doença? O que faz um mĂșsico desistir de progredir? Ele desistiu? Sinceramente: acho que estas perguntas nĂŁo terĂŁo respostas, apenas suposiçÔes. Que sejam. Torcemos para que Lars volte a ser Ulrich. E vice-versa.[/to_like]

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