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Van Halen: Ed abre metralhadora giratória contra TODOS ex-membros

Em uma nova entrevista para a edição estadunidense da revista BILLBOARD, o lunático e cachaceiro guitarrista holandês EDDIE VAN HALEN revelou que adoraria gravar um sucessor ao disco ‘A Different Kind of Truth’, de 2012, mas que nem todos na banda estão alinhados musicalmente para tanto.

“É difícil, porque há quatro pessoas nessa bandam e três de nós gostam de rock, e um de nós gosta de dance music. E isso meio que dava certo, mas agora Dave não quer colaborar. ”

Falando sobre o período de três anos com o então ex e atual frontman do EXTREME, GARY CHERONE, com quem o grupo gravou ‘Van Halen III’ em 1998, ele declarou: “Foi uma coisa estranha com Cherone. Estávamos prontos para sair em turnê, e de repente eu vejo ele com um traje de John Travolta – aquelas lapelas enormes e um paletó esquisito. E ele mandava ‘Essa é minha roupa de palco’. Foi ali que percebi que não daria certo. Mas eu não tenho absolutamente nada contra ele. ”

Ele também abordou uma passagem do livro escrito [?] pelo também ex-vocalista da banda SAMMY HAGAR, “Red: My Uncensored Life In Rock”, que retratava o guitarrista como alguém que tinha rompantes de brilhantismo e momentos de virtuosismo inquestionável, mas cujo talento foi para o lixo em meio ao álcool, drogas, falta de inspiração e preguiça.

“Eu era um alcóolatra, e eu precisava de álcool pra funcionar. Eu comecei a beber e fumar quando tinha 12 anos. Eu me embebedava antes de ir para a escola no ensino médio. Meu professor sentia o cheiro, e ele disse, ‘Não beba nada que não seja translúcido’. E eu pensei, ‘Então é vodka?’ e ele respondeu que sim. O que foi ótimo, porque era o que eu gostava… eu não culpo meu pai de modo algum, mas ele também era alcóolatra. Então, em nossa casa, era normal. Mas isso nunca afetou seu trabalho, e acho que tampouco ao meu. Por volta de 2004, eu acho que fiquei um bêbado muito bravo. Mas o lance no livro de Hagar foi aumentado com certeza. Aquilo é ele descrevendo algo que nunca aconteceu.”

O guitarrista ainda defendeu sua decisão de colocar seu filho, WOLFGANG para tocar baixo na banda após a demissão de MICHAEL ANTHONY.

“Cada nota que Mike tocava, era eu quem tinha que ensiná-lo a tocá-la. Antes de sairmos em turnê, ele vinha com uma câmera de vídeo e eu tinha que mostrar a ele como tocar todas as frases.”

Ele ainda desdenhou do papel das harmonias vocais de fundo que Michael desempenhava e que muitos identificam como essenciais ao som do grupo:

“A voz de Mike é igual a de um trompete picollo. Mas ele não é um cantor. Ele apenas tem um alcance dos diabos. Mike nasceu com uma voz muito alta, eu tenho mais alma como vocalista do que ele. E sabe, as pessoas sempre falam da voz de Mike nas músicas do Van Halen, mas aquilo é uma mistura da voz dele e da minha. Não é só ele.”

O baixista, por sua vez, refutou à mesma publicação, no mesmo artigo:

“Eu tenho orgulho em dizer que meu baixo e meus vocais ajudaram a criar o nosso som. Eu sempre escolhi manter uma certa postura e ficar fora dessa baixaria, porque eu acredito que no fim das contas, isso acaba atingindo aos fãs do Van Halen.”

Em uma entrevista de fevereiro de 2013 com a revista estadunidense Rolling Stone, Roth falou sobre o delicado assunto de Anthony poder substituir a Wolfgang no VH: “Ed tem sua própria visão, suponho. Não falamos de fato sobre isso e é uma decepção, não ter uma chance de reunir a antiga banda. Claramente, os vocais são uma parte tão vital do sucesso como a seção rítmica ou um solo de guitarra. O que temos a nosso alcance é uma das maiores vozes altas de contratenor de todos os tempos – isso era Michael Antony. Em nosso pequeno cantinho do universo, aquela voz é tão identificável quanto os vocais do EARTH, WIND & FIRE, tão identificável quanto as dos BEACH BOYS. O Van Halen é uma combinação bruta das duas – não-intencionalmente.”

Em outubro de 2011, Hagar acusou a banda de usar fitas com a voz de Anthony durante a turnê de 2007/2008, quando Mike fora trocado por Wolfgang. Ele disse ao site Attention Deficit Delirium, “Aquelas harmonias vocais na última turnê eram de Mike, gravadas em fita. Mike deveria ter processado eles por aquilo. Wolfie não canta daquele jeito, e Ed com certeza muito menos. Entre na internet e ouça a voz de Eddie ao vivo na reunião comigo. Ouça ele cantando ‘When It’s Love’ e algumas daquelas músicas. Ed não consegue cantar, e mesmo que soubesse, a voz dele está ferrada de tanta cachaça e cigarro.”

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